domingo, 8 de maio de 2011

A origem (geek) para a revolução no Egito

Em Janeiro de 2011 centenas de milhares de cidadãos egipicios iniciaram protestos pela renuncia do ditador Hosni Mubarak. Em Fevereiro de 2011, ele renuncia junto a seu vice, passando o poder para um governo militar.
Pouco tempo depois chegou a vez de Muammar al-Gaddafi, ditador da Líbia, ser alvos de protestos de civis explodindo uma guerra civil com centenas de mortos e exposição dos regimes falidos de ditadura nos países árabes.

Mas o que esses 2 fatos históricos recentes tem a ver com o universo Geek?

Assim como nas eleições de 2009 no Irã, estes acontecimentos foram expostos de dentro pra fora, através da internet. Os milhares de cidadãos destes países começaram a protestar nas redes sociais e os protestos se espalharam pelas ruas, diferentemente de nós brasileiros, que gostamos muito da revolução do sofá e não passamos de hashtags bobas.

---O assunto acaba aqui se você não é geek---

O Twitter foi o verdadeiro responsável por estas revoluções, concordam? Não foi o Orkut e nem o Facebook.
Mas o que, na minha opinião, mais colaborou com a popularização do Twitter, foram os smartphones, pois permitiu que você pudesse se expressar nas redes sociais de qualquer lugar.
Pra ir mais longe, tudo isso começou a mudar a partir de 29 de junho de 2007, data de lançamento do Iphone.
O Iphone mudou a forma em que o mundo cria e recebe informações, não pelo Iphone por sí, mas porque a partir dele os smartphones mudaram de patamar.
Informação onde eu estiver. Ok, celulares já tinham internet, mas quem já navegou em sites "WAP"?

A partir do momento que as pessoas tem mais acesso a informação, podem ter mais conhecimento e podem opinar mais. Os smartphones permitem que, ao mesmo tempo que eu adquira conhecimento, possa transmiti-lo também.

Uma das bandeiras levantadas pelos rebeldes nestes impérios em ruínas é a liberdade de expressão. Se hoje, um Iphone é sinônimo de informação e opnião, então podemos resumir que a mensagem sublinar destas revoluções é simplesmente:
"Queremos liberdade para usar nossos Iphones"

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